About the author  ⁄ Maria Vieira

O Corpo de Bombeiros do Piauí interditou no começo da noite desta terça-feira (14), o viaduto da avenida Miguel Rosa que dá acesso a BR-316, na zona Sul de Teresina. A medida é pra avaliar a estrutura do local, que apresenta avarias. Um vídeo divulgado nas redes sociais na tarde de hoje mostra rachaduras e o ferro da estrutura à mostra. O Cidadeverde.com esteve no viaduto e constatou o problema.

Segundo o governo do Estado, em paralelo, a equipe de engenharia do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) trabalha em uma averiguação completa  do viaduto para analisar a gravidade dos danos.

Em nota, o DER informa que os problemas encontrados na estrutura do elevado já foram repassados a Construtora Sucesso, empresa responsável pela obra.

Confira a nota na íntegra:

O Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER) informa que os problemas encontrados na estrutura do elevado da Avenida Miguel Rosa (zona sul de Teresina), a Construtora Sucesso, empresa responsável pela obra, já está a par do problema e será notificada oficialmente nesta quarta-feira (15), para que a mesma tome as providências necessárias.

O Corpo de Bombeiros Militar do Piauí interdita o viaduto a partir desta terça-feira (14) para avaliar a atual situação da estrutura. Em paralelo, a equipe de engenharia do Departamento de Estradas de Rodagem trabalha em uma averiguação completa  do viaduto para analisar a gravidade dos danos.

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Diante do cenário de retrocessos e taques ao movimento sindical, o Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS) promove novamente a campanha Maio Lilás.

Para 2019, o órgão escolheu três pontos de destaque para a campanha, entre eles, a importância dos sindicatos na defesa dos interesses de seus representados e a necessidade de os trabalhadores conhecerem e participarem das atividades dos sindicatos; valorização das boas condutas nas práticas sindicais e o combate às práticas antissindicais, dando destaque aos direitos trabalhistas que nasceram de acordos coletivos de trabalho e que foram incorporados na legislação; além dos dez anos da criação do CONALIS e sua importância diante a promoção da liberdade sindical.

As entidades que participarem da campanha devem convidar a sociedade, especialmente trabalhadores e empresas para conhecer as entidades sindicais que defendem os interesses da sua categoria. Iluminação de suas sedes na cor da campanha, colocação de faixas e laços em suas sedes, postagens de mensagens alusivas à atuação sindical e a divulgação da revista digital sobre sindicatos, produzida pela MPT, também fazem parte das atividades que serão realizadas.


História

O mês de maio foi escolhido por conta da comemoração do Dia Internacional do Trabalho. Já a cor Lilás é uma homenagem às mulheres trabalhadoras e às lutas por melhorias de suas condições de trabalho e emancipação social.

Segundo algumas versões, a cor lilás é uma referência à cor do tecido que era confeccionado quando mais de cem mulheres foram trancadas e queimadas vivas em um incêndio criminoso, em uma fábrica, em Nova York, em 1857, por reivindicarem um salário justo e redução de jornada de trabalho.

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No início da semana, a equipe econômica usou o relatório da medida provisória 871, apresentado pelo deputado Paulo Martins (PSC-PR), para tirar a responsabilidade da empresa nesses casos. Com o recuo, o governo Bolsonaro (PSL) conseguiu aprovar o relatório da MP que prorroga o pente-fino dos benefícios por incapacidade e cria um novo programa de revisões.

Outra mudança incluída no relatório foi a que trata do tempo mínimo de contribuição para o segurado voltar a ter o direito a benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário-maternidade quando perde a cobertura do INSS, chamada de “qualidade de segurado”.
 
Na medida enviada em janeiro, Bolsonaro alterou a carência para o trabalhador voltar a ter acesso aos benefícios e determinou que o segurado teria de cumprir um período maior de contribuição que o anterior. No caso dos benefícios por incapacidade, são 12 meses; para o salário-maternidade, dez meses.

Segundo o novo relatório, que ainda precisa ser aprovado por Câmara e Senado, seria mantida a regra anterior à edição da MP: ao voltar ao INSS, o trabalhador precisaria cumprir metade da carência.
Negociação

Para reduzir as críticas, o Planalto recuou e retirou a proposta de que acidente a caminho do trabalho não fosse assumido pela empresa. Em nova versão do parecer articulado com técnicos do Ministério da Economia, Martins manteve a legislação atual, cujas regras possibilitam que acidentes ocorridos no caminho para a empresa ou para casa sejam equiparados a acidentes de trabalho, o que gera algumas garantias aos trabalhadores.

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O governo Jair Bolsonaro (PSL) usou a MP (medida provisória) do pente-fino do INSS para propor que não sejam mais considerados como de trabalho os acidentes que ocorrerem no trajeto da empresa para casa e de casa para a empresa. Aliado de Bolsonaro, o relator da MP, deputado Paulo Martins (PSC-PR), apresentou nesta terça-feira (7) o parecer pela aprovação do texto, mas com alterações.

Segundo Martins, já que a reforma trabalhista, aprovada em 2017, não considera como jornada de trabalho o tempo de deslocamento do empregado, a legislação previdenciária tem de se adaptar às novas regras.

Se isso ocorrer, o trabalhador perderá alguns direitos, entre eles a estabilidade ao ter alta do auxílio e voltar ao trabalho e o depósito do FGTS. 

Hoje, a principal mudança seria no tipo de auxílio a que o trabalhador tem direito. Atualmente, o acidente sofrido no percurso do trabalho pode gerar o auxílio-doença acidentário. Diferentemente do auxílio-doença previdenciário, o benefício acidentário dá ao segurado a estabilidade no emprego por 12 meses. Além disso, o patrão é obrigado a continuar depositando o FGTS mensal, que é de 8% do salário.

Com a mudança, a responsabilidade deixaria de ser da empresa, como explica o advogado Maurício Pepe De Lion, sócio da área trabalhista do escritório Felsberg. “Neste caso, se o empregado não puder trabalhar, vai ter de pedir o auxílio-doença comum ao INSS”, afirma.  O pedido teria de ser feito diretamente ao INSS, mas o instituto poderia negar se julgasse pertinente.

Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), diz que há uma tentativa de “harmonizar” as leis trabalhista e previdenciária, mas “não há dúvidas de que isso geraria prejuízo ao trabalhador”. “Hoje, o trabalhador tem direito ao FGTS se gerar um auxílio-doença acidentário, se ficar mais de 15 dias incapacitado, e [também tem direito] à estabilidade provisória. Então, basicamente, seriam esses dois direitos que a empresa não teria de pagar.”

Já o advogado Rômulo Saraiva vê outros prejuízos. “O empregador deixaria de suportar uma possível indenização por danos morais e também deixaria de arcar com tratamento medicamentoso ao acidentado, por exemplo.” 

Pepe De Lion, porém, não vê perda de direitos, mas “uma adequação à realidade atual” e uma tentativa de moralizar os pedidos de auxílio mal-intencionados.

Entenda as mudanças propostas

O governo federal quer modificar a lei para que os acidentes sofridos pelo profissional no caminho da empresa sejam considerados como acidentes de trabalho

A alteração estaria sendo proposta durante a tramitação da medida provisória 871, que começou a valer em janeiro deste ano e cria um novo pente-fino no INSS

Como é hoje

O trabalhador que sofre um acidente no trajeto do trabalho para casa ou de casa para o trabalho e precisa ficar afastado tem direito receber um auxílio do INSS

Os primeiros 14 dias de afastamento são pagos pelo patrão; a partir do 15º, a grana começa a ser depositada pelo INSS

Ele recebe um auxílio-doença ACIDENTÁRIO, por se tratar de um acidente de trabalho

O profissional tem direito a:

1 – Depósitos do FGTS

O patrão segue depositando normalmente a grana do FGTS, que corresponde a 8% do trabalho mensal

2 – Estabilidade

Após o fim do auxílio-doença acidentário, ao voltar ao trabalho, o funcionário tem estabilidade de 12 meses

Isso significa que o patrão não pode mandá-lo embora por um período de um ano depois do retorno, mesmo que ele não consiga mais desempenhar a mesma função

Não precisa ter carência

Por se tratar de benefício pago por acidente de trabalho, não é necessário comprovar carência mínima de 12 meses

A carência é o número de meses necessários para obter um benefício previdenciário

Em geral, hoje, a carência no caso do auxílio-doença comum, chamado de previdenciário, é de 12 meses

Para quem perdeu a qualidade de segurado, a carência é de seis meses após voltar a pagar as contribuições ao INSS.

Como poderá ficar

O trabalhador que sofrer um acidente no trajeto do trabalho para casa ou de casa para o trabalho tem direito de receber um auxílio do INSS, caso necessite de afastamento

Neste caso, porém, o benefício a ser pago é o auxílio-doença PREVIDENCIÁRIO

O patrão segue tendo de pagar o salário pelos primeiros 14 dias; a partir do 15º dia, a grana é paga pelo INSS

O que ele perderia:

1 – Estabilidade

Com a mudança na lei previdenciária, ao voltar para o trabalho, o profissional não teria mais o direito à estabilidade de 12 meses

Com isso, o patrão poderia mandá-lo embora a qualquer momento

2 – Depósitos do FGTS

O patrão também não teria mais a obrigação de depositar a grana do Fundo de Garantia

Segundo alguns especialistas, esse entendimento é controverso, pois, como a mudança seria na lei previdenciária e não na trabalhista, seria necessário pagar FGTS

Advogados previdenciários, porém, discordam e afirmam que o benefício deixaria de ser depositado

Reforma trabalhista

Um dos argumentos para propor a mudança é que a reforma trabalhista alterou o entendimento sobre o trajeto do trabalhador entre a casa e a empresa

Segundo a reforma, neste período, o trabalhador não estaria à disposição do patrão, por isso, o entendimento de alguns especialistas é de que os acidentes sofridos no trajeto não seriam acidentes de trabalho

No entanto, a lei previdenciária 8.213, que também trata deste assunto, não foi modificada; dessa forma, o trabalhador tem hoje garantido o auxílio-doença acidentário nestes casos

Se a medida for alterada, o direito deixa de existir

O que diz a lei 8.213

Artigo 118 – “O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente”

 Fontes: advogados Roberto de Carvalho Santos, do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários), Maurício Pepe De Lion, sócio conselheiro responsável pelo departamento trabalhista do Felsberg Advogados, e Rômulo Saraiva, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e reportagem.

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O Balcão do Trabalhador fica localizado na Rua Firmino Pires, número 379, Centro Sul, no Edifício Saraiva Center

O Balcão do Trabalhador está intermediando a seleção de profissionais para empresa de grande porte em Teresina. As oportunidades são para analista comercial, assistente comercial, auxiliar de depósito, conferente, estoquista, fiscal de prevenção de perdas e gerente comercial. Os interessados devem comparecer ao Balcão do Trabalhador nesta quarta e quinta-feira, dias 8 e 9, de 7h30 a 13h30 e apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de escolaridade, comprovante de endereço com CEP e currículo atualizado.

O Balcão do Trabalhador fica localizado na Rua Firmino Pires, número 379, Centro Sul, no Edifício Saraiva Center (mesmo prédio do IPMT). Para informações, os interessados também podem ligar para o telefone 3215-7814.

“Estamos realizando, através do Balcão do Trabalhador, mais uma seleção de profissionais. Dessa vez, uma grande empresa do ramo hortifrutigranjeiro está contratando e o trabalhador teresinense não pode perder essa oportunidade”, pontua o presidente da Fundação Wall Ferraz, Scheyvan Lima.

Criado em 2014, o Balcão do Trabalhador é um projeto da Fundação Wall Ferraz, que tem como objetivo prestar orientação profissional e intermediar vagas de emprego junto ao empresariado para a população teresinense. Através de parcerias com empresas privadas já encaminhou centenas de pessoas para o mercado de trabalho, além de realizar atendimento e orientação profissional para os alunos, com palestras, cursos e workshops.

Pré-requisitos:

Analista Comercial

– Ensino superior em Administração, Contabilidade ou áreas afins;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

– Conhecimentos: processos comerciais, marketing, nota fiscal e excel avançado;

Assistente comercial

– Ensino superior em Administração ou áreas afins;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

– Conhecimentos: processos comerciais, nota fiscal e excel avançado;

Auxiliar de depósito

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: armazenagem, estoque, conferência, contagem e separação de mercadorias e produtos;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Conferente

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: conferência, contagem e separação de mercadorias e produtos;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Estoquista

– Ensino médio completo;

– Conhecimentos: armazenagem, estoque e depósito;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Fiscal de prevenção de perdas

– Ensino médio completo;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

Gerente comercial

– Ensino superior em Administração, Gestão comercial ou áreas afins;

– Conhecimentos: gerenciamento de vendas e gestão de equipes;

– Experiência desejável de no mínimo 6 meses na função solicitada;

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Quando se fala em prevenção, muitos associam a palavra apenas a doenças. No entanto, vai muito além. Evitar ou impedir que algo ruim aconteça está intimamente ligado a diferentes questões do nosso cotidiano. E se o assunto refere-se a salvaguardar a vida humana, o processo de conscientização torna-se ainda mais importante. Esse é o cenário que permeia o mês de maio, escolhido para alertar a população sobre os cuidados no trânsito para evitar acidentes. A ideia é fazer com que motoristas e pedestres entendam como enfrentar a mobilidade urbana.

Em sua sexta edição, o movimento traz como tema “No trânsito o sentido é a vida” justamente devido ao número surpreendente de mortes em ruas e estradas do Brasil e do Mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2009 1,3 milhão de pessoas morreram após se envolverem em algum acidente em vias ou rodovias. Diariamente, 3 mil mortes são registradas. O objetivo do movimento é ajudar a salvar 20 milhões de vidas até o próximo ano.

Para isso, é preciso a colaboração de todos. “O primeiro passo é excluir a palavra egoísmo do vocabulário quando estiver ao volante trocando-a pela palavra empatia. O fator humano conta muito quando se busca um trânsito mais seguro. É preciso pensar no conjunto, em todos aqueles que estão envolvidos”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana que traz da gestão Noventa a preocupação de sempre chamar a atenção da categoria sobre os cuidados a serem tomados. “Constantemente abordamos o assunto. Esse mês, apenas reforçamos”, destacou o líder sindical.

O secretário do Meio Ambiente, Pedro Moreira Alcântara Jr. (Boka de Lata), destacou o papel da sua pasta de utilizar os meios de comunicação oficiais do sindicato para informar a categoria sobre as mudanças nas leis de trânsito, as exigências específicas para os motoristas profissionais, como o exame toxicológico, que, na posição do sindicato, é questionável, mas é lei federal que dever ser respeitada. “Nossa prioridade é contribuir para a segurança no trânsito. Mas a responsabilidade deve ser compartilhada com todos os motoristas e pedestres. Só assim deixaremos de estar entre os países com maior número de acidentes com vítimas”, destacou o diretor.

A mobilização internacional, que tem o laço amarelo como símbolo, inclui ações variadas em diferentes cidades. A própria cor não foi escolhida aleatoriamente. Ela representa a fase “atenção” do semáforo. Já a realização em maio está ligada ao período em que a resolução da ONU foi publicada, em 11 de maio de 2011. O texto definiu o intervalo entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. Neste ano, 27 países, 423 municípios e 1.425 empresas já apoiam a campanha.

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Nunca foi tão difícil para o brasileiro conseguir recuperar a renda e o sufoco deve se prolongar, pelo menos, até o ano que vem. A austeridade econômica e cortes nos investimentos públicos adotados pelo golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e por Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ao invés de emprego e renda, como eles prometeram, geraram recordes nas taxas de desemprego, índices de inflação em alta e queda nas horas trabalhadas. Tudo isso indica o fracasso da agenda neoliberal do Brasil pós-golpe 2016.

Como lembra o presidente da CUT, Vagner Freitas, a Central passou meses alertando que o golpe era contra a classe trabalhadora. Três anos depois do golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, os trabalhadores amargam taxas de mais de 12% de desemprego e não têm perspectiva a médio prazo de que a situação vai melhorar, diz.

“Eles diziam que era só tirar a Dilma e o PT que tudo no Brasil iria melhorar”.

O que temos hoje são mais de 13 milhões de desempregados, mais de 28 milhões de subutilizados, cortes em programas essenciais como o Minha Casa Minha Vida e o Mais Médicos, fim da política de valorização do salário mínimo e um país à deriva    – Vagner Freitas

Um dos indicadores econômicos que demonstram que a crise econômica está longe do fim é a renda per capita dos brasileiros, que mede o bem-estar da sociedade ao dividir o Produto Interno Bruto (PIB) pelo número de habitantes do país.

De acordo com estudo do Codace, um comitê de economistas alojado na Fundação Getulio Vargas, o resultado da conta mostrou que a renda per capita do brasileiro estagnou ao redor de R$ 32 mil. Porém, se a renda fosse distribuída igualmente por toda a população, cada brasileiro teria pouco mais de R$ 2.500 por mês.

O valor está 9% abaixo do pico alcançado no primeiro trimestre de 2014, último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma.

O resultado do PIB per capita comprova que estamos vivenciando o empobrecimento da classe trabalhadora, afirma a coordenadora de pesquisas do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Patrícia Pelatieri.

“Temos 13,4 milhões de desempregados, aumentou o volume de sub-empregados, ¼ deles tiveram redução de jornada e redução de salário, temos quase 5 milhões de desalentados que não conseguem buscar emprego. É uma parte da população que está saindo da força de trabalho por falta de perspectiva”, avalia.  

Tudo isso significa menos renda e o aumento no número de famílias sem rendimento algum. É o empobrecimento muito forte da classe trabalhadora. É a volta de milhões à linha da miséria e o empobrecimento da classe média- Patrícia Pelatieri

Para a doutora em economia, Ana Luiza Matos de Oliveira, os dados do PIB per capita são resultado da Emenda Constitucional (EC) nº 95, do Teto dos Gastos Públicos, que limitou os investimentos do governo, e da reforma Trabalhista, que ao contrário do que pregou o governo Temer, não combateu o desemprego, e sim, precarizou as relações de trabalho e diminuiu a renda e o poder de compra dos trabalhadores.

“Essa estagnação da renda per capita e do PIB condiz com o credo neoliberal de cortes de gastos, arrocho fiscal e austeridade”.

Segundo ela, “se fez muito alarde da crise fiscal de 2014, de que era preciso cortar, o que acabou na Emenda do Teto, já com Temer, e o Brasil ficou sem perspectiva de crescimento ao engessar a capacidade de investimentos”.

Ana Luiza, que também é professora visitante de economia da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (Flacso), diz ainda que é preciso que se lembre que as medidas adotadas como a PEC do Teto de Gastos, que geraria uma expectativa de responsabilidade do governo e traria investimentos dos empresários não ocorreu. O mesmo com a reforma Trabalhista.

“Foi o mesmo discurso de que geraria seis milhões de empregos e a classe trabalhadora perdeu”.

Segundo ela, a criação de leis que limitam os gastos públicos, como quer fazer também Bolsonaro com a reforma da Previdência detém um impulsor importante para o crescimento econômico e engessa o governo.

O governo está completamente engessado, não porque gasta demais com o social, mas porque só faz ajuste em cima de investimento, em infraestrutura e impede a economia de crescer- Ana Luiza Matos de Oliveira

A falta de possibilidade de retomada do crescimento e do aumento de postos de trabalho em razão da falta de investimentos por parte do governo, é criticada pela coordenadora de pesquisas do Dieese. Segundo Patrícia Pelatieri, as propostas do governo Bolsonaro vão no sentido oposto à dinamização da economia.

“Quando você toma medidas de retoma de crescimento o mercado tem um tempo para responder, e sem tomar nenhuma medida, aí sim o futuro é preocupante”, diz a pesquisadora.

A economista Ana Luiza afirma que o governo está insistindo na aprovação da reforma da Previdência “por interesses diversos, mas, na prática, está numa ‘sinuca de bico’, porque a limitação para os gastos impedem a ação do Estado”.

“Quanto mais faz medidas que reduzem gastos, mais o governo piora o mercado consumidor e a capacidade de se investir. Assim será muito difícil o Brasil sair dessa crise, e gerar emprego e renda”, critica a professora de economia.

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A Petrobras anunciou um novo reajuste do valor da gasolina. Em Teresina, o litro de combustível já está sendo comercializado no valor de R$ 4,99. Em um posto de combustível que fica no cruzamento da Avenida Homero Castelo Branco com a Avenida Dom Severino, na zona Leste de Teresina, o preço da gasolina aditivada chega a R$ 5,18.

É o segundo reajuste em menos de 10 dias, são 7 centavos a mais no preço do litro da gasolina nas refinarias. Com o preço regulado pelo dólar a tendência é de alta, e para o consumidor final a variação entre o menor e o maior preço chega a 16%.

De acordo com o vice-presidente do sindicato dos donos de postos de combustível, José Couto, a cada variação do dólar é esperado aumento no preço da gasolina. “A população anda com real no bolso, mas a gasolina está cotada em dólar, então o preço da gasolina cada vez que acontece qualquer coisa que o dólar sobe, a gasolina sobe. A petrobras é muito rápida nesses aumentos da gasolina e pode esperar que só tende a aumentar”, alertou.

A situação é ainda mais difícil para quem utiliza o veículo para trabalhar, como motoristas de aplicativo e táxi. Por semana,  a média é de um tanque de combustível. Por mês eles investem 700 reais para desenvolveram a atividade na capital.

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Os desvios serão realizados em etapas, sendo que o primeiro será o sentido Centro – Sul.

Para implantar uma nova estrutura na obra de construção do viaduto que liga a Avenida Barão de Gurguéia a Henry Wall de Carvalho, na zona Sul de Teresina, o trânsito no local terá que sofrer um desvio a partir deste sábado (4).

Os ônibus continuarão circulando normalmente, mas os demais veículos que estiverem na Avenida Barão de Gurguéia, no sentido Centro – Sul, a principal alternativa é desviar pela Rua Hermínio Conde, passar pela Rua Riachuelo e voltar pela Rua Ernesto Batista, ou seguir direto até a Avenida Getúlio Vargas, que liga Teresina a cidade de Timon (MA).

Já do outro lado, no sentido Sul – Centro, os veículos serão desviados pela Rua 13 de Maio, podendo retornar  para Avenida Barão de Gurgueia pelas ruas Ernesto Batista ou Hermínio Conde. Os desvios serão realizados em etapas, sendo que o primeiro será o sentido Centro – Sul. Essas alterações devem durar cerca de quatro meses.

De acordo com o superintendente da SDU Sul, Paulo Lopes, esses desvios de tráfegos estão sendo necessários para a implantação da principal estrutura de montagem do viaduto e que exige um pouco mais de espaço para a empresa trabalhar.

“Nosso objetivo é garantir a segurança de todos que precisam transitar pelo local, como também permitir que a empresa trabalhe seguindo todos os padrões necessários. Isso causa um certo transtorno, mas temos que lembrar que tudo isso vai resultar em uma importante obra que faz parte do corredor de ônibus da zona Sul de Teresina”, disse.

Paulo Lopes lembrou ainda que a pavimentação asfáltica foi implantada em ruas como a Hermínio Conde e Ernesto Batista antes do início da construção do viaduto justamente para serem utilizadas como vias alternativas de tráfego.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) também vem contribuindo com esse trabalho com a implantação de sinalização vertical e horizontal, como, por exemplo, com a instalação de semáforos. A sinalização semafórica será temporária, sendo retirada quando a obra for concluída. Os agentes estarão no local para orientar os motoristas.

A obra do Viaduto tem um investimento total de cerca de R$ 25 milhões. Além do elevado de aproximadamente 5 metros de altura, o projeto contempla também uma rotatória de acesso às demais vias, tudo devidamente sinalizado.

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Dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras compareceram ao 1º de Maio unificado organizado pelas 10 centrais sindicais brasileiras no Vale do Anhangabaú em São Paulo. “A unidade foi a marca deste dia de comemoração e luta da nossa classe trabalhadora”, comentou o presidente da CTB, Adilson Araújo, em alusão ao fato de que pela primeira vez na história o conjunto do movimento sindical decidiu marchar unido no 1º de Maio.

Atos unitários também foram promovidos em vários outros estados, por orientação das direções das centrais. A manifestação na capital paulista também reuniu as lideranças da Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo e dos partidos que se opõem ao governo Bolsonaro. Foi animada por artistas populares como Lecy Brandão e

O foco principal do protesto foi a defesa das aposentadorias, do emprego e dos direitos sociais, contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que na opinião dos sindicalistas “é bem pior do que a de Temer, que já não prestava e foi rechaçada pelo povo.

Além de instituir a idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), a PEC 06/2019 inclui inúmeros outros retrocessos, prejudicando principalmente as mulheres, e aponta para o fim das aposentadorias públicas e a privatização do sistema através da chamada capitalização.

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